quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

HISTÓRIA DO MUNDO - por Insurreto Arthur Lopes


O homem procura riquezas. A terra é cheia delas. Por elas fazemos inimigos, conquistamos territórios, matamos. Tomar o que é do Outro é nosso ímpeto. O homem sempre trabalhou e irá trabalhar sob a terra. Todas as raças e mais distantes povos também o fazem. Oh! Europa, bela mulher tão antiga quanto nossas rochas, não compreendes que os amigos que vivem em comunhão dividem o fruto dos seus trabalhos. A ambição, o orgulho e o egoísmo tomaram conta de ti. Fartas riquezas lhe entorpeceram o olhar, acreditavas seguir as ordens e os desejos do próprio Deus. Ele que criou o Céu e a Terra, não lhe sondamos o início, pretensiosos procuramos definir como começou. O Tempo! Ah! o Tempo como diria meu irmão, tudo transforma, inicia, extingue, desde o mais rico até a mais pobre das criaturas. Digam-me sábios do século XXI, o Homem não possui alma? Seremos eternamente separados por castas e posições? Este mesmo homem criou a arma, antes palavras ao vento, hoje rajadas de fogo, criou também pelas suas mãos a rocha lapidada, a flecha, o aço, a pólvora, o canhão, o revólver, o avião, o computador, a bomba. O que somos, além de seres imperfeitos em busca de um pouco de Luz? O que temos, além do Amor, que a nós pode salvar e tranformar também aqueles que ainda não amam. Amar o Outro, ajudar o Outro, essa é nossa verdadeira e única missão. Hoje digito essas palavras e sei que não há respostas para essas perguntas. As palavras humanas são fracas, incompreensíveis, a Fé é divina, acessível. Digo pra você amigo, que já está preparado para ouvir. Cada dia é um combate e dizem que esse mundo é prova, expiação, regeneração, ao final deles prestamos contas, analisamos, temos o livre arbítrio de decidir nossas penas, inteligentes que somos, e senhores dos animais, escolhemos o prazer ou a dor, o martírio ou a fama. Somos únicos e nossas experiências solitárias. Do que temos medo? da morte? Esse intrumento divino que nos leva até Ele, o Pai, Sábio, Bom, Justo. Só Ele o É! O homem sempre buscará as riquezas, procure-as e as achará, mas as verdadeiras riquezas não se encontram sobre a Terra. Ela está além de nossos olhares, será que somos humildes para merecê-las? Quem poderá nos julgar senão somente o Criador. Rendo graças ao Grande e Eterno, e ao meu Mestre querido. Ele veio nos ensinar o Caminho. Perdoe sempre, perdoe este ser que lhes dirige essas palavras, viva cada dia como se fosse o último, sabendo que eles continuarão em outros planos, outros canais. O que levaremos?A Fé, a Caridade e o Amor, nada mais!


Arthur Lopes * - Arthur lopes é filósofo e mora em Cuiabá -MT. Texto escrito dia 05/01/2010

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