desta data até o dia 31 não tem postagens, por causa da viagem de luta antialienação do Teatro Fúria e os Insurretos Furiosos Desgovernados a Maceió. Mas como o blogzine é atemporal, desfreqüentar aqui não é desculpa verossímil. linque direto para a página do Rodofo Punk
E escolhe camarão
Com lula na frigideira
Balde de batata frita
Meia dúzia de cerveja
Meia noite pôs a par
Jô Soares atrasado
Do verso que todo mundo
Já está bem inteirado
Quando tirou da algibeira
Diamante lapidado
O Rodolfo que enxerga
Tudo desenho animado
Abriu uma gargalhada
De um porco engravatado
Boca caída babando
De olhos arregalados
Na piscina do hotel
Ta fazendo a digestão
Da lagosta com batatas
Com mais 3 vinhos “chandão”
O punk ali peidando
De moicano pavão
Ontem comia na lata
Batatinha com feijão
Agora dá entrevista
Pra um jornal do Japão
O mundo maravilhado
Vendo na televisão
Diamante lapidado
No dono daquela mão
Moicano na piscina
Nem disfarça um arrotão
Na quarta tem coletiva
Para todo esse mundão
Diamante lapidado
Na quinta vai a leilão
Hoje sexta ri Rodolfo
De como é ignorante
Esa boba raça humana
Que se acha tão brilhante
Ta olhando o seu pau
Na boca tão excitante
Da famosinha ninfeta
De uma beleza gritante
Filha de industrial
Dessas lindas tão pedantes
Ontem batia punheta
Pra uma playboy de antes
Que tinha uma paquita
Que apanha dessa gigante
Agora seu moicano
Vai virar moda infame
Porque ele ouve Pistols
Tomando guiness gitane
No bar do getúlio gril
Que coisa tão intrigante
Ontem tava muito mal
Situação humilhante
Onde não há uma visita
Que entre e não se espante
Prato-panela de lata
Passa logo num instante
Qualquer fome e apetite
De quem você quer que jante
E ele de moicano
contemplando o boquete
milhões de divagações
em sua mente se mete:
“Que aconteceu comigo?
De ontem para diante?
Todas querem dar pra mim
Eu me tornei tão galante
Quero por favor me diga
Mas não seja sacripante
Pra que serve a batata?
Serve à fome maltratante
E pra que serve a água?
Serve a sede delirante
Isso eu sei - o que não sei:
Pra Que Serve Um Diamante?"
Hell City – sexta feira
Cada minuto se sucede
Dia treze de agosto
Do ano de 2007
PunkCordel dA INCRÍVEL PORÉM VERÍDICA HISTÓRIA DO PUNK RODOLFO E O INCRÍVEL PORÉM LEGÍTIMO DIAMANTE LAPIDADO, POR AQUELE QUE NUNCA MENTE VOSSO REPÓRTER CAVALHEIRO ANARCOCHAPADO
Um dia Rodolfo punk
Capinava o seu quintal
O verão tinha passado
Tava um bruta matagal
Tava o punk de ressaca
Tava bem desanimado
Porque da festa de ontem
Saiu por demais chapado
“Mas domingo é uma merda
Não se tem o que fazer
O domingão do porcão
Eu morro antes de ver
Fincava a enxada no chão
Já com dó daquelas plantas
Pois a preguiça batia
Só pensava em sua cama
“Thuc-thuc” que fazia
Enxada em terra batendo
“clanc-clanc” foi que fez
Na pedra a enxada tremendo
“Mas que porra essa pedra
Estragou a minha enxada
Mas agora eu quebro a pedra
É na base da paulada
O punk descontrolado
Batia o cabo da enxada
Quando a pedra trincou
Foi um caco em sua cara
O punk enfurecido
Pegou a pedra na mão
Por cima da sua cabeça
Atirou forte no chão
Não descrevo a surpresa
Como o punk ficou bobo
Quando viu que aquela pedra
Era um tipo de ovo
E bem no meio do ovo
Tinha algo tão brilhante
Deu um grito ficou rouco
Era um lindo diamante
Que enorme era a pedra
Que diamante mais lindo
Nas mãos sujas do Rodolfo
Punk contente sorrindo
Levou a pedra pra dentro
E pôs em cima da pia
Pra ficar admirando
Ao se lavar na bacia
O punk acendeu a vela
A energia cortada
O diamante na mesa
A lata de marmelada
E dentro daquela lata
Feijãozinho com batata
E no copo de cerveja
Um leite morno com nata
Foi dormir cedo o punk
Hell City então queimava
Pra se afastar dos mosquitos
No lençol o punk suava
Não pregou o olho o punk
Não tirou do diamante
Nossa como era pesado
Como era tão gigante
Demorou pra amanhecer
Já tomara 3 cafés
O Rodolfo até trincado
Pras 7 faltavam 10
Lá se foi às sete e quinze
Sete e meia lá na porta
Da casa de um seu amigo
Que trabalhava na poda
Lapidava diamante
E entendia de quota
O Rodolfo estava rico
E isso é o que importa
O amigo sonolento
Já pronto pra trabalhar
Boca suja de manteiga
Mandou o Rodolfo entrar
Mais um café o Rodolfo
Tomou junto com bisnaga
E mostrou o diamante
O amigo ficou de cara
“Onde foi que achou isso?
Sortudo fela da puta
Eu jamais que tinha visto
Eu que lido na labuta!
Diamante lindo desse
E que quilate batuta
Dá em jornal nacional
Faz os outros tão fajutas”
O Rodolfo então contou
Para o amigo atrasado
Os versos que o leitor
Já está bem inteirado
O amigo sempre atento
Ouvindo embasbacado
Até esse ponto aqui
Donde Vós Sereis Guiados
Agora lá vão os dois
Estão a dobrar a esquina
Vão lá os dois apressados
Juntos rumo à oficina
Quando correram a porta
Já quatro lá esperavam
Com os 6 dentro da loja
O dono todos trancaram
E pediu que esperassem
E os 5 esperaram
O amigo escrevia
Quando 4 conversavam
Correndo de novo a porta
E fechando os 5 dentro
O amigo pendurou
Na porta cartaz tremendo
Mentindo que por motivos
De luto estava devendo
Pra trabalhar amanhã
Pois hoje estava sofrendo
Atendeu pois o primeiro
Com a pepita na mão
E dispensou o segundo
Com Rolex de ladrão
Com o segundo mais dois
Já na rua os três vão
Balançando o relógio
Que roubaram de um bobão
Trabalharam dia inteiro
Só os dois ali trancados
A pedra é muito boa
Os dois estão bem suados
De tão dura era a pedra
aíram de lá quebrados
Mas também mui satisfeitos
E um tanto extasiados
Nem precisaram fumar
Para ficar bem chapados
Quando a pedra virou
Diamante lapidado
E foram comemorar
Lá no bar do Cachorrão
O Rodolfo e o diamante
Na aba do amigão
Que também estava liso
Mas com pepita na mão
Penduraram uma dúzia
“amanhã eu pago então”
Na terça foi o Rodolfo
Ter com a Ana Cristina
Pra falar do diamante
O fato é que essa menina
Trabalha com jornalismo
É o melhor canal pra mina
Meio dia do aeroporto
Já parte o punk traquina
Às seis lá no hotel
O Rodolfo na banheira
Escolhe o que deseja
Pedir para a cozinheira
Um dia Rodolfo punk
Capinava o seu quintal
O verão tinha passado
Tava um bruta matagal
Tava o punk de ressaca
Tava bem desanimado
Porque da festa de ontem
Saiu por demais chapado
“Mas domingo é uma merda
Não se tem o que fazer
O domingão do porcão
Eu morro antes de ver
Fincava a enxada no chão
Já com dó daquelas plantas
Pois a preguiça batia
Só pensava em sua cama
“Thuc-thuc” que fazia
Enxada em terra batendo
“clanc-clanc” foi que fez
Na pedra a enxada tremendo
“Mas que porra essa pedra
Estragou a minha enxada
Mas agora eu quebro a pedra
É na base da paulada
O punk descontrolado
Batia o cabo da enxada
Quando a pedra trincou
Foi um caco em sua cara
O punk enfurecido
Pegou a pedra na mão
Por cima da sua cabeça
Atirou forte no chão
Não descrevo a surpresa
Como o punk ficou bobo
Quando viu que aquela pedra
Era um tipo de ovo
E bem no meio do ovo
Tinha algo tão brilhante
Deu um grito ficou rouco
Era um lindo diamante
Que enorme era a pedra
Que diamante mais lindo
Nas mãos sujas do Rodolfo
Punk contente sorrindo
Levou a pedra pra dentro
E pôs em cima da pia
Pra ficar admirando
Ao se lavar na bacia
O punk acendeu a vela
A energia cortada
O diamante na mesa
A lata de marmelada
E dentro daquela lata
Feijãozinho com batata
E no copo de cerveja
Um leite morno com nata
Foi dormir cedo o punk
Hell City então queimava
Pra se afastar dos mosquitos
No lençol o punk suava
Não pregou o olho o punk
Não tirou do diamante
Nossa como era pesado
Como era tão gigante
Demorou pra amanhecer
Já tomara 3 cafés
O Rodolfo até trincado
Pras 7 faltavam 10
Lá se foi às sete e quinze
Sete e meia lá na porta
Da casa de um seu amigo
Que trabalhava na poda
Lapidava diamante
E entendia de quota
O Rodolfo estava rico
E isso é o que importa
O amigo sonolento
Já pronto pra trabalhar
Boca suja de manteiga
Mandou o Rodolfo entrar
Mais um café o Rodolfo
Tomou junto com bisnaga
E mostrou o diamante
O amigo ficou de cara
“Onde foi que achou isso?
Sortudo fela da puta
Eu jamais que tinha visto
Eu que lido na labuta!
Diamante lindo desse
E que quilate batuta
Dá em jornal nacional
Faz os outros tão fajutas”
O Rodolfo então contou
Para o amigo atrasado
Os versos que o leitor
Já está bem inteirado
O amigo sempre atento
Ouvindo embasbacado
Até esse ponto aqui
Donde Vós Sereis Guiados
Agora lá vão os dois
Estão a dobrar a esquina
Vão lá os dois apressados
Juntos rumo à oficina
Quando correram a porta
Já quatro lá esperavam
Com os 6 dentro da loja
O dono todos trancaram
E pediu que esperassem
E os 5 esperaram
O amigo escrevia
Quando 4 conversavam
Correndo de novo a porta
E fechando os 5 dentro
O amigo pendurou
Na porta cartaz tremendo
Mentindo que por motivos
De luto estava devendo
Pra trabalhar amanhã
Pois hoje estava sofrendo
Atendeu pois o primeiro
Com a pepita na mão
E dispensou o segundo
Com Rolex de ladrão
Com o segundo mais dois
Já na rua os três vão
Balançando o relógio
Que roubaram de um bobão
Trabalharam dia inteiro
Só os dois ali trancados
A pedra é muito boa
Os dois estão bem suados
De tão dura era a pedra
aíram de lá quebrados
Mas também mui satisfeitos
E um tanto extasiados
Nem precisaram fumar
Para ficar bem chapados
Quando a pedra virou
Diamante lapidado
E foram comemorar
Lá no bar do Cachorrão
O Rodolfo e o diamante
Na aba do amigão
Que também estava liso
Mas com pepita na mão
Penduraram uma dúzia
“amanhã eu pago então”
Na terça foi o Rodolfo
Ter com a Ana Cristina
Pra falar do diamante
O fato é que essa menina
Trabalha com jornalismo
É o melhor canal pra mina
Meio dia do aeroporto
Já parte o punk traquina
Às seis lá no hotel
O Rodolfo na banheira
Escolhe o que deseja
Pedir para a cozinheira
E escolhe camarão
Com lula na frigideira
Balde de batata frita
Meia dúzia de cerveja
Meia noite pôs a par
Jô Soares atrasado
Do verso que todo mundo
Já está bem inteirado
Quando tirou da algibeira
Diamante lapidado
O Rodolfo que enxerga
Tudo desenho animado
Abriu uma gargalhada
De um porco engravatado
Boca caída babando
De olhos arregalados
Na piscina do hotel
Ta fazendo a digestão
Da lagosta com batatas
Com mais 3 vinhos “chandão”
O punk ali peidando
De moicano pavão
Ontem comia na lata
Batatinha com feijão
Agora dá entrevista
Pra um jornal do Japão
O mundo maravilhado
Vendo na televisão
Diamante lapidado
No dono daquela mão
Moicano na piscina
Nem disfarça um arrotão
Na quarta tem coletiva
Para todo esse mundão
Diamante lapidado
Na quinta vai a leilão
Hoje sexta ri Rodolfo
De como é ignorante
Esa boba raça humana
Que se acha tão brilhante
Ta olhando o seu pau
Na boca tão excitante
Da famosinha ninfeta
De uma beleza gritante
Filha de industrial
Dessas lindas tão pedantes
Ontem batia punheta
Pra uma playboy de antes
Que tinha uma paquita
Que apanha dessa gigante
Agora seu moicano
Vai virar moda infame
Porque ele ouve Pistols
Tomando guiness gitane
No bar do getúlio gril
Que coisa tão intrigante
Ontem tava muito mal
Situação humilhante
Onde não há uma visita
Que entre e não se espante
Prato-panela de lata
Passa logo num instante
Qualquer fome e apetite
De quem você quer que jante
E ele de moicano
contemplando o boquete
milhões de divagações
em sua mente se mete:
“Que aconteceu comigo?
De ontem para diante?
Todas querem dar pra mim
Eu me tornei tão galante
Quero por favor me diga
Mas não seja sacripante
Pra que serve a batata?
Serve à fome maltratante
E pra que serve a água?
Serve a sede delirante
Isso eu sei - o que não sei:
Pra Que Serve Um Diamante?"
Hell City – sexta feira
Cada minuto se sucede
Dia treze de agosto
Do ano de 2007
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